17/04/2010

Um retrato pessoal...

Tenho sonhos, tenho questões que quero resolver e tenho objectivos tal como tantas outras raparigas. Quero puder dar as pessoas aquilo que elas merecem, sou vivida e tenho más experiências na minha vida, das quais não desejo a ninguém que passem por elas, não digo que não seja feliz, porque até que sou. Por todo o lado tenho pessoas que me querem bem e por outro lado pessoas que podem não gostar nada de mim, tenho pena de não satisfazer o grau de satisfação de muitos, mas sou assim, por vezes rebelde, por vezes "anjo", sei fazer novas amizades em qualquer sitio pois sei aproveitar bem as ocasiões,não sou mais que ninguém nem tento ser, mas também não gosto de ser igual a todos, pois o mundo já está farto de monotonia e por vezes temos que ser exigentes connosco mesmo, e querer ser sempre mais que muitos.
Em muitos momentos da minha vida tive que mudar, muitas vezes influenciada por muitos, outras vezes por mim mesma... Neste momento sei que se tiver que mudar terá de ser por mim e não pelos outros!
Sou miúda e tal como muitas outras tenho os meus amores e desamores. A palavra AMAR é muito forte para ser dita como muita frequência, por isso deve-se pensar bem a quem se diz.
Posso não ser ainda uma grande mulher, mas consigo mostrar aos outros que o que faço é com sentido. Tenho as minhas incertezas e a minhas certezas, acabou por nunca saber onde estou estando sempre parada em frente de milhares de pessoas, pois sei que meu lugar não ali a ouvir conversas paralelas sem sentidos, nem a olhar e admirar as pessoas que passam a minha frente, apenas sei que devo estar ao lado de só uma pessoa. Eu mesma (ou talvez não), mas quando estou sozinha dou por mim a dizer que não sou ninguém, já quando estou com "eles" dou por mim a pensar que sou magnifica e que eu para "eles" sou um elementos fundamental...
Pronto, sou assim mas não sou assim.... sou Eu!! :)

08/04/2010


Hoje acordei tarde, acordei a pensar que não queria estar neste mundo, acordei triste, voltada de costas para o mundo todo, com vontade de chorar e não parar, só queria desaparecer, mal me levantei estava a ouvir a minha mãe revoltada tambem com a vida, pois claro está a passar de volta um pessimo bocado no seu casamento.
E eu de volta dela mais uma vez a tentar tira-la de casa, as duas, porque farta de casa estamos nós as duas, mas ela não se sentia muito bem, então nao quis sair, voltei para o meu quarto de cabeça para baixo, já com uma lágrima no canto do olho prontinha a cair pelo meu rosto.
Ando cansada, triste, aborrecida, com vontade de me trancar num quarto onde não exista nada, apenas quatro paredes pretas, e que no quanto de uma parede esteja uma lata de trinta branca florescente, e dois pinceis, nas paredes quero pintar o rosto de um rapaz que é o unico capaz de me fazer sorrir e querer viver... Ao eu ter este pensamento fechei a minha mão direita com muita força e mandei um murro na madeira da cama, depois ao passar minhas mão na minha cara reparei que tinha duas pequeninas lágrimas a cair, seguidas dessas lágrimas vieram muitas mais, depois parei e fiquei parada a olhar para o meu telemóvel, como sempre faço muitas vezes, sempre a espera de uma boa noticia ou de uma chamada inesperada de uma pessoa que goste de mim, a perguntar-me o que tinha, a dizer-me coisas bonitas e para eu não chorar porque está do meu lado para me amparar, e levantar da situação em que estou.
Mas nada acontece... Levanto-me da cama e venho direita a este teclado onde escrevo coisas, que podem parecer sem sentido, mas neste momento para mim nada faz sentido, eu apenas quero desabafar, mais que não seja para um teclado preto com muitas teclas... Sinto que o meu chão desapareceu, e que nao tenho nada a que me agarrar, será que é mesmo assim a vida que pinto ?
Existe alguem por ai que me possa dar esta resposta? Neste momento só preciso de alguem que me diga que esta tudo bem, e que isto é só um pesadelo, e que quando acordar ao meu lado vão estar todos que amo para me mostrar que a minha vida é bonita...
Mais uma cena enesperada aconteceu, minha mãe chegou a casa, com um prato de aletria na mão e com uma cara de tristeza e ao mesmo tempo de chateada, o que se passou mãe? Foi a minha pergunta de rotina, e mais uma vez de resposta ela disse-me que foi meu pai, estiveram a discutir, por minha causa, por causa de coisas do passado, bem se contasse daqui não saia...
Porque meu pai não é aquele homen apenas dedicado ao trabalho e á familia como todos pensam, muito pelo contrário, até pode-se se dizer que é pegado ao trabalho e até demais, e por muitas vezes esquece-se que tem familia, abondonou-me ainda era eu muito nova, não estou a falar em abandonar, do tipo sair de casa, não porque em toda a minha vida tive o meu pai dentro de casa, mas apenas para dormir, mais nada porque para ser sincera perdi o carinho do meu pai, passa dias sem me falar, sem olhar para mim sequer,havia dias em que estava no restaurante apenas a olhar para a televisão ou então de cabeça pra baixo a dormir, e não era capz de falar comigo, me dizer uma palavra bonita, ou um carinho por mais pequeno que fosse, sempre pensou que ao me comprar tudo o que queria ele estaria a dar-me tudo, mas acabou por nunca me dar nada apenas bens materiais. E estragou tudo, posso dizer que não sei o que é amor de pai, e afirmo que também não preciso dele. Porque tenho uma mãe que me da tudo isso e até mais, a minha mãe tem dois papeis para mim é o meu pai e a minha mãe! Amo-a acima de tudo e por ela era capaz de tudo e sou... E pronto mais um dia passou, bem ou não se passou nada....